A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DE DADOS APLICADA À SEGURANÇA PÚBLICA E PRIVADA: Consequências da Globalização e apoio das TICs.

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Autor: Douglas Alves do Espirito Santo

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Resumo. O presente texto visa descrever como a análise de dados pode ser aplicada à segurança pública e privada. Inicia com o conceito de segurança pública, de globalização e suas implicações na segurança pública, passando pela descrição do que é análise de dados. Prossegue discorrendo sobre como a análise de dados pode ser utilizada na segurança pública e privada, finalizando com alguns exemplos práticos dessa aplicação. Palavras-chave: importânica da análise de dados, segurança pública, segurança privada, globalização.

INTRODUÇÃO

Ao longo dos anos a cultura, as formas de trabalho, a religião, a ciência e a sociedade em geral vem se transformando. A história nos conta as diversas formas de convivência das pessoas nas nações e entre nações desde a antiguidade até os dias atuais. Sabe-se que o Brasil foi inicialmente colonizado e tinha por base uma sociedade escravocrata, evoluindo para um estado democrático de direito. A antiga URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), que era baseada no socialismo, se desfez, causando, de certa forma, a separação dos diversos países que a compunham, destacando-se a Rússia, abrindo espaço para o capitalismo e a globalização.

Em paralelo, o ser humano, dotado de inteligência foi se aprimorando, passando de uma sociedade coletora, baseada na coleta de frutos, pesca e caça, para uma que dominava um trecho de terra através do plantio e colheita dos alimentos consumidos. Nesse contexto de avanço social, o século XX é tido como o da evolução tecnológica, alavancada pela construção de máquinas e indústrias, trazendo novas forma de organização do trabalho, desencadeando a revolução industrial.

Na atualidade, com o avanço das (TICs) tecnologias da informação e comunicação, o barateamento dos computadores pessoais, do hardware em geral, a proliferação das redes de computadores e o advento da internet é possível reunir grandes quantidades de dados e processá-los de modo a extrair informações úteis na tomada de decisões. Entre outras consequências tivemos a extinção de diversas profissões e a criação de outras, novas mudanças nas formas de trabalho, a disponibilidade de informações em tempo real e a qualquer hora do dia; a internet permite que o mundo fique conectado, e na palma da mão. O telefone celular, que no Brasil, surgiu na década de 90, evoluiu do que se chamava “tijolão”, pois era grande, pesado e fazia apenas ligações, para smartfones bem menores e com diversas funções extras e úteis se bem utilizadas

Ocorre o fenômeno da globalização, cuja justificativa teórica é de que todos nascem iguais, portanto tem as mesmas condições de se destacar na sociedade tanto economicamente, quanto como indivíduo. De certo, tal justificativa é inverdade, pois as diferenças sociais são gritantes entre as nações e dentro delas, impedindo a tão sonhada igualdade e prosperidade à todos. De qualquer forma, estamos inseridos nesse processo, onde o capital é o principal objetivo. Um país é considerado melhor ou pior que outro, de primeiro ou terceiro mundo, não apenas pelo desenvolvimento cultural e social, mas pela riqueza que possui.

O crime sempre existiu, entretanto as tensões e as diferenças sociais agravaram a criminalidade. O tráfico de drogas, de armas, de humanos, a formação de milícias, o crime organizado e a corrupção no poder público, são apenas alguns exemplos desse agravamento. Do contrário, visando impedir, inibir ou amenizar eventos criminosos o mesmo poder público, é responsável, constitucionalmente, de efetivar a segurança pública. E, nas últimas décadas pode utilizar mais efetivamente dos meios tecnológicos para, de forma geral, prevenir e combater crimes. Observando que diante da falha do estado em prover segurança aos cidadãos, muitos recorrem a segurança privada para preservar bens a integridade física.

CONCEITO DE SEGURANÇA PÚBLICA

A CF 98 (Constituição Federal de 1998), em seu artigo 5º, garante, entre outros, do ponto de vista do direito, a igualdade de todos perante a lei, e, a inviolabilidade do direito à vida e à segurança. Já no artigo 6º trata a segurança como um direito social.

Como consta na carta magna o direito à segurança, cabe ao estado o dever de garanti-la. Para tanto vale-se das forças policiais e do judiciário na prevenção e combate ao crime, na punição dos delitos e resolução de conflitos, respeitado o direito de ampla defesa e contraditório do réu. Logo, formou-se todo um aparato para fazer valer a segurança garantida pela CF. Esse “aparato” constitui, de forma genérica, o que é chamado de segurança pública. Para ser mais específico e preciso, segue o conceito de segurança pública, conforme Bengochea (2004, p. 120):

“A segurança pública é um processo sistêmico e otimizado que envolve um conjunto de ações públicas e comunitárias, visando assegurar a proteção do indivíduo e da coletividade e a aplicação da justiça na punição, recuperação e tratamento dos que violam a lei, garantindo direitos e cidadania a todos. Um processo sistêmico porque envolve, num mesmo cenário, um conjunto de conhecimentos e ferramentas de competência dos poderes constituídos e ao alcance da comunidade organizada, interagindo e compartilhando visão, compromissos e objetivos comuns; e otimizado porque depende de decisões rápidas e de resultados imediatos”.

De acordo com a Wikipédia (2025), a segurança pública é um estado de normalidade que permite o usufruto de direitos e o cumprimento de deveres. Pode ser interpretada como a manutenção da ordem pública, isto é, de conjunto de valores, de princípios e de normas que se pretende ser observados numa sociedade.

Exposto o conceito de segurança pública, é importante saber as origens dacriminalidade, como parte do processo de fazer segurança pública. Para saber as causas da criminalidade na sociedade atual, mesmo que em parte, discorro sobre o que a globalização, já que os problemas que esse fenômeno cria, afeta, na maior parte, negativamente à segurança pública.

O QUE É GLOBALIZAÇÃO

A globalização é um fenômeno de aproximação entre as sociedades, visando, principalmente, a integração do mercado existente entre os países. Assim, o processo de globalização se constitui nas formas como os mercados de diferentes países e regiões interagem entre si, aproximando mercadorias e pessoas. Costumes e tradições se fundem, mesmo que parcialmente, e os produtos, bens e serviços constituem-se na moeda de troca entre os países, definindo a riqueza de cada um desses, como sempre aconteceu historicamente, mas de forma muito mais veloz e global.

Pode ser dividida em econômica, cultural e da informação. De acordo com o site Significados (2025), do ponto de vista econômico, o impacto da globalização no mercado de trabalho, no comércio internacional, na liberdade de movimentação, nas comunicações, na educação, no cenário político e na qualidade de vida da população varia de intensidade conforme o nível de desenvolvimento das nações. Esse tipo de globalização também desencadeou a formação de blocos econômicos, como o Mercosul e a União Europeia, intensificando-se na segunda metade do século XX com a revolução Técnico-Científica, ou Terceira Revolução Industrial.

Esse fenômeno desencadeou cerca aculturação, que consiste na mistura entre as culturas dos diversos povos. Há, de certa forma, uma universalização em relação a culinária e o consumo de alimentos, no plantio de espécies vegetais, na criação de animais, nas tradições, costumes e culturas de diferentes países.

As diversas mídias, a televisão, a internet e as redes sociais também contribuem de forma significativa para o processo de globalização. A internet, particularmente, permite que pessoas de diferentes culturas possam conversar por voz e vídeo ou por chat em tempo real, comprar e vender produtos e serviços, conduzir negócios em geral e buscar informações em qualquer lugar do mundo. Há alguns anos muitos livros só estavam disponíveis em bibliotecas de universidades, ou eram comprados a um preço alto, estando disponível apenas no idioma Inglês. Hoje, o processo de tradução, a disponibilização de livros e e-books gratuitos ou de domínio público e de sites informativos, tidos como fontes confiáveis, transformou o modo como a educação é realizada, trazendo muitas facilidades que não tínhamos antes do advento da internet.

AS IMPLICAÇÕES DA GLOBALIZAÇÃO NA SEGURANÇA PÚBLICA

A globalização, a constante tentativa de impor a cultura ocidental ao mundo e a expansão do capitalismo trouxeram outras consequências como: aumento das diferenças sociais, cortes salariais, perda de benefícios, agravamento do choque entre grupos étnicos e religiosos, altos custos dos bens e serviços, inclusive alimentação, baixa qualidade da educação, imigração, deterioração da qualidade de vida, exclusão social, desregulação e a privatização de empresas estatais.

As consequências citadas acima geram, por sua vez, ambivalência e imprevisibilidade, caracterizando o que Ribeiro (2025) chamou de sociedade de risco. A passagem de uma sociedade de classes para uma sociedade de riscos, sem entretanto suprimir a primeira, pelo contrário fortalecendo-a, traz nova dimensão a ideia de segurança jurídica. A sociedade de risco superou o modelo de estado liberal, representado pela proteção do cidadão contra o poder do estado; assim, a nova ideia de segurança jurídica e Estado Social ganhou a feição de seguridade social. Nesse contexto, a palavra risco se traduz em incerteza diante do desconhecido e imprevisível, originados pela ação do homem.

No Estado Social e Democrático de Direito, marcado pela sociedade de risco, a segurança se traduz em seguro social (Ribeiro, 2025).

Nessa sociedade há a necessidade de se identificar, isolar, evitar e mitigar riscos; entretanto, a resolução de determinados problemas geram outros, que também precisam ser isolados. Faz-se necessário conviver com a ambivalência, adotando-se uma atitude calculista em relação às possibilidades de ação e do controle dos riscos pela probabilidade.

“Com a neutralização ou minimização dos riscos, num equilíbrio entre confiança e risco aceitável, atinge-se a ideia de segurança. No entanto, nem sempre é possível eliminar o risco, uma vez que este não se confunde com o dano, mas com o fim da confiança na segurança, o que antecede ao próprio dano, que muitas vezes acaba por não ocorrer. Assim, os riscos não são enfermidades a serem evitadas, pois neles residem as oportunidades para a evolução na sociedade de risco (Ribeiro, 2025)”.

Todo esse processo desencadeia falta de segurança, violência urbana, aumento da corrupção e da criminalidade. E, apesar de ter maior incidência entre os mais pobres, os ricos não estão isentos de cometer crimes. A evolução da sociedade é inevitável, e estamos no meio dela, cabendo ao estado prover a segurança pública. Logo, na sequência, discorrerei sobre a importância da análise de dados na segurança pública e privada.

A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DE DADOS PARA A SEGURANÇA PÚBLICA E PRIVADA

Se vivemos numa sociedade de riscos, onde é necessário isolá-los ou mitigá-los, também são necessárias instituições legalmente constituídas pelo estado para prevenir, combater e julgar as infrações cometidas pelos cidadãos. Obviamente, desde a colonização do Brasil já se praticava a segurança pública, num contexto diferente, tornado difícil fazer um paralelo de como era feito antes, e como é feita agora. Fica claro que a segurança pública foi aprimorada ao longo do tempo, não constituindo portanto, uma necessidade apenas na atualidade.

Também, se o estado se vale das polícias para inibir, coibir e prevenir crimes, essas, por sua vez, precisam aprimorar as táticas, técnicas, procedimentos e outros processos que utilizam nessa tarefa. É nesse contexto que a análise de dados torna-se importante para a segurança pública e privada.

A disseminação das TICs fornece facilidades para o armazenamento de grande número de dados, além de possibilitar organizá-los e analisá-los de forma quantitativa, quantitativa ou ambas. Computadores com maior poder de processamento, com dispositivos de armazenamento permanente e de grande capacidade, com processadores de vários núcleos, conferem, através da utilização de bancos de dados e de softwares criados para esse fim, utilizando-se de paradigmas de programação modernos, como a inteligência artificial e a programação orientada a objetos, que os dados sejam armazenados de forma estruturada, organizados e limpos, para, posteriormente, serem trabalhados através de técnicas de análise estatísticas, ou outros métodos e processos bem estabelecidos de análise, a fim de transformar os dados em informações valiosas para os gestores da segurança pública ou privada, de forma que possam tomar as melhores decisões em relação a aplicação dos recursos existentes.

Para corporações que visam lucro, a análise de dados permite sua sobrevivência, crescimento e adaptação às mudanças, tornando-se um importante fator para a obtenção de vantagem competitiva. Quanto a segurança pública, apesar de não visa lucro, a análise de dados proporciona essa vantagem competitiva em relação a ocorrência de crimes. As políticas podem analisar a evolução de como os tipos de crimes são cometidos, as formas utilizadas nessas práticas, os perfis de criminosos, e, até as ações de sucesso ou insucesso delas próprias.

De posse dessas informações podem alocar os recursos existentes da melhor forma possível, aprimorar técnicas de prevenção e repressão da criminalidade, criar técnicas e processos de trabalho. Se algum organismo policial tem dados estatísticos das regiões de maior incidência de criminalidade, ou onde ocorrem com mais frequência determinado tipo de crime, ou de momentos em que a possibilidade de ocorrência de crimes é maior, como no carnaval ou em eventos públicos com maior aglomeração, pode alocar recurso humano suficiente para a situação específica. Os exemplos hipotéticos citados são bastante previsíveis, independente da utilização da análise de dados, e servem apenas para ilustrar o poder desse tipo de análise, que quando utilizadas de fato, fornece informações muito mais precisas para a tomada de decisões.

Recentemente, as técnicas preventivas têm se utilizado mais dos recursos tecnológicos, como a instalação e monitoramento de câmeras de segurança em pontos estratégicos das cidades. O uso de softwares de reconhecimento facial permite a identificação e “apreensão” de foragidos da justiça. É possível impedir a ocorrência de crimes eminentes, disponibilizando agentes num espaço de tempo suficiente para a ação repressiva. Para melhor aproveitamento de recursos, evidentemente finitos, a escolha locais dependem de análise prévia, e, se existem dados coletados, a análise desses colabora nessa escolha.

De acordo com o relatório do FBSC (Fórum Nacional de Segurança Pública), em parceria com a SENASP (Secretaria Nacional de Segurança Pública) e com o MJ (Ministério da justiça), tanto a análise, quanto disseminação das informações obtidas seguem políticas específicas do setor de segurança pública, permitindo a integração entre as polícias e demais órgãos desse setor.

Ainda, pode-se destacar a visão de Scolaro e Bueno (2023) sobre a utilização do meio cibernético pela segurança pública:

“No que concerne à prospecção de cenários, o ambiente cibernético é uma das principais esferas de potencial atuação à ISP, visto o seu crescente uso pela sociedade e, também, por ilícitos que neste espaço são praticados. A ENISP ressalta, nesse sentido, que ‘não somente os crimes já consumados, como também uma série de ameaças anunciadas ou em preparação, podem ser identificados com o uso de ferramentas de inteligência tecnológica e promover, assim, uma efetiva prevenção de transgressões à ordem pública’”.

Descrita a importância da análise de dados para a segurança pública e privada, passemos aos exemplos práticos de sua utilização.

EXEMPLOS REAIS DE UTILIZAÇÃO DA ANÁLISE DE DADOS NO SETOR DE SEGURANÇA PÚBLICA E PRIVADA

Durante a segunda guerra mundial, foram feitos vários estudos, através da estatística, entre eles, alguns para entender a configuração ideal de lançamentos de bombas pelos aviões aliados e para prevenir que os aviões fossem abatidos ao serem atacados (SUPESP, 2022).

Conforme o Instituto Tellus (Tellus, 2025), várias cidades brasileiras contam com um sistema informatizado, desenvolvido no EUA, que permite a rápida revisão e reordenação das políticas públicas de segurança.

No Rio de Janeiro foi instalado o SDD (Sistema de Detecção de Disparos de arma de Fogo). Consiste em sensores de áudio camuflados em regiões de áreas urbanas, que captam ondas sonoras e detectam o local de disparos de tiros. Um sistema inteligente é capaz de distinguir tais disparos de outros barulhos (Tellus, 2025).

Em São Paulo, 2019, foi instalado um sistema de câmeras para registro de áudio e vídeo de ações policiais. O Olho de Águia é um sistema que permite a captação, transmissão, gravação e gerenciamento de imagens, que monitora em tempo real atividades de policiamento ostensivo e preventivo. A transmissão das imagens é feita utilizando-se um helicóptero águia, ou por motocicletas equipadas com o Kit Tático (Tellus, 2025).

Devido ao alto custo de helicópteros Águia, estão sendo utilizados drones, que tem outras vantagens, como a desnecessidade de de intervenção humana direta, abranger maior área e fazer voos baixos. A PM de são paulo contava com 15 núcleos para operacionalização de drones, e a previsão era de ter um total de 71 até o final do ano referido (Tellus, 2025).

Em Tel Aviv é usado um sistema integrado de câmeras, capazes de identificar atividades suspeitas; e transmissão dos dados é feita por meio da iluminação pública (Tellus, 2025).

A polícia de Chicago passou a usar smartfones sansung em detrimento aos notebooks de bordo das viaturas. O smartfones são mais baratos, menores, logo, mais versáteis e úteis (Tellus, 2025).

O site Tiinside (Tiinside, 2017), traz um texto sobre a utilização da análise de dados pela polícia Inglesa, para melhorar a segurança pública. A Avon and Somerset Constabulary, polícia do sudoeste do país, implementou a plataforma Qlik Sense. Ela permite melhor visualização, no centro operacional de comando de dados, sobre a disponibilidade, objetivos e a localização dos policiais em relação da demanda de segurança pública. O Qlik Sense mostra em tempo real os dados coletados. E inicialmente era constituído por 12 aplicações usadas por toda força tarefa.

A cidade de Boston, implantou o Programa de Prevenção de Crimes Baseado em Comunidades. Tal programa tem por bases pesquisas criminológicas, cuja análise permitiu identificar os atores da violência juvenil, de forma a realizar uma abordagem de policiamento direcionado, unindo a aplicação da lei ao apoio comunitário (Portal Ideia, 2025).

Em Nova York foi utilizado um sistema de análise criminal em tempo real. O CompStat permite a identificação de padrões criminais emergentes e a rápida resposta a áreas problemáticas, reduzindo a criminalidade nas décadas de 1990 e 2000 (Portal Ideia, 2025).

CONCLUSÕES

A globalização e a expansão do capitalismo acirrou as diferenças sociais, concentrando a riqueza numa minoria de pessoas ou famílias. A pobreza, a educação de baixa qualidade, sistemas de saúde ineficientes e insuficientes, são consequências desse processo, que, notoriamente, implica maior criminalidade, e força, certo modo, os setores de segurança pública e privada a se adequarem a esse contexto.

Existem diversas formas de utilização das TICs na melhoria da segurança pública e privada, sendo a análise de dados um dos pilares desse processo. Através dela, melhores decisões podem ser tomadas reduzindo a criminalidade. Além disso, os recursos humanos e materiais são finitos e não unipresentes, logo, a correta aplicação desses recursos são de suma importância na modernização da segurança.

A sociedade não deseja uma polícia truculenta, até porque boa parte dos crimes são cometidos por pessoas que não possuem tal tendência ou estão em situação de vulnerabilidade. Por outro lado, é desolador quanto um agente de segurança pública ou privada sofre algum ferimento ou vem a falecer no confronto de criminosos. Em consonância, é sabido que o crime é um problema social e a polícia uma espécie de solução, que, sozinha, não pode reduzir significativamente a incidência daquele. Logo, é preciso sempre repensar o modo de fazer segurança, o que envolve alterações e atualizações na legislação.

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Segurança pública na era do big data [recurso eletrônico]: mapeamento e diagnóstico da implementação de novas tecnologias no combate à criminalidade / [coordenadores] Thiago Bottino, Daniel Vargas, Fernanda Prates (coords). - Rio de Janeiro: FGV Direito Rio, 2023.