Publicação: 11 jun 2022 - Atualizada em 02 jan 2025
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SOFTWARE: Conceito, tipos de software e utilização na Educação
Artigo pubicado em 15-06-2021.
Autor: Douglas Alves do Espirito Santo
www.tecnologiaeducacao.com.br
admin@tecnologiaeducacao.com.br
Resumo.
O software é um artefato essencial na vida moderna e sem
ele não teríamos chegado à evolução tecnológica atual. Esse artigo visa conceituar software
e
descrever os tipos de software mais comuns. Também, explicitar como o software pode ser
utilizado na educação para melhorar o processo de ensino e aprendizagem, além de fazer uma
breve
análise sobre o impacto da utilização do software na sociedade atual e futura.
INTRODUÇÃO
Antes de explanar sobre o conceito de software e os tipos existentes é importante entender
sua
função na sociedade atual. Estamos vivenciando a utilização intensa da internet pelas
pessoas em
todo mundo; sendo utilizada para diversos fins, essa rede mundial é composta, entre outras
tecnologias, de software. Muitos equipamentos médicos, televisores, GPS, computadores,
tablets,
notebooks, celulares, satélites, aviões, carros e demais veículos automotores, redes de
distribuição de energia elétrica ou nuclear e até mesmo fornos micro-ondas, são exemplos de
equipamentos que dependem de software para funcionar. Dada sua importância, esse artigo
prossegue com a conceituação de software, seus tipos e como ele pode ser utilizado na
educação.
CONCEITO DE SOFTWARE
Trazendo a palavra software à tona, é um termo inglês, cunhado pelo estatístico americano
“John
Wilder Tukey” em 1958 (AMORIM, 2015). SOFT significa algo macio, suave, amigável ou cordial,
enquanto WARE significa produto manufaturado ou comercial. Faz diferenciação a Hardware,
outro
termo da língua inglesa, onde HARD significa “duro”, “palpável”.
Software é um termo técnico de TI (Tecnologia da Informação), traduzido para língua
portuguesa
como suporte lógico, ou seja, uma sequência de instruções que são executadas na manipulação,
redirecionamento ou modificação de uma informação ou acontecimento (Wikipedia, 2021).
Em sua forma mais direta, software pode ser conceituado como um conjunto de instruções,
criadas
numa linguagem de programação, que visam realizar uma tarefa específica. A tarefa que o
software
foi programado para realizar, visa a rapidez, normalmente inviável ao ser humano. O software
pode também automatizar tarefas repetitivas, enfadonhas e sujeitas a erros.
O software é um conjunto de instruções, logo, ele é criado para ser utilizado num hardware
específico. O hardware, a exemplo dos equipamentos citados na introdução, normalmente
possuem um
processador, entre outros componentes eletrônicos; o processador é capaz de ler e
decodificar
tais instruções, executando-as na sequência em que foram escritas, a fim de realizar a
tarefa
que se propõe.
O software é criado utilizando-se uma linguagem de programação legível ao ser humano. Para
esclarecer melhor, tomaremos o computador como exemplo. O computador é uma máquina física,
feita
de componentes eletrônicos que se comunicam, e estão acomodados dentro do gabinete. Esses
componentes físicos, chamados de Hardware (parte física, palpável), não são capazes de
realizar
nenhuma tarefa se não existir um software básico, chamado Sistema Operacional (SO) (Ex.
Windows,
Linux, Mac OS, Android, etc.). As instruções existentes no SO são lidas e decodificadas pelo
processador do computador, e o que visualizamos no monitor é uma interface gráfica, legível
a
nós, humanos, para que possamos entender, utilizar o computador e ver o resultado das
computações.
O SO é um software, e a linguagem de programação também; ambos são escritos utilizando-se
alguma
outra linguagem de programação. Assim o software, ou programa de computador, é criado por um
programador, utilizando uma linguagem de programação legível ao ser humano, que após
compilado
ou interpretado para hardware especifico, realiza a tarefa proposta. De forma geral, o
software
não é escrito por um único programador, necessitando de uma equipe multidisciplinar, devido
à
complexidade inerente a tarefa de produzi-lo.
Para ser compilado ou interpretado pela máquina alvo (em nosso exemplo o computador), é
necessário um compilador ou um interpretador, que por sua vez, são softwares específicos
para
esse propósito. Só após ser compilado ou interpretado para a máquina alvo, é que o conjunto
de
instruções pode ser executado, realizando a tarefa programada no software.
Para esclarecer o que seriam essas instruções, faremos uma analogia com o cotidiano. imagine
a
seguinte situação: Alguém pretende realizar a tarefa de tomar um banho. Para tanto, precisa
realizar as seguintes etapas:
1. Entrar no banheiro;
2. Retirar toda roupa;
3. Adentrar o box;
4. Ligar o chuveiro;
5. Molhar-se;
6. Utilizar shampoo e sabonete para se lavar;
7. Enxaguar-se para remover o sabão;
8. Desligar o chuveiro;
9. Enxugar-se na toalha;
10. Sair do box;
11. Vestir-se.
Observe que cada passo realizado acima deve ser feito na sequência em que foi escrito. Caso
a
pessoa resolva realizar o passo 7 (Enxaguar-se para remover o sabão), após o passo 11
(Vestir-se), ele ficaria com a roupa toda molhada. Assim, as instruções de um software,
podem
ser comparadas aos passos do exemplo, ou seja, são executadas na ordem que foram escritas.
Os
passos são realizados por um hardware específico, e na analogia, esse hardware é um ser
humano.
Voltando ao exemplo do computador, e tendo em vista a analogia feita, um Macintosh não seria
capaz de utilizar o Sistema Operacional Windows, pois seu hardware não foi projetado para
utilizar as instruções desse sistema, assim como uma outra espécie não tomaria banho da
mesma
forma que um humano.
O software visa realizar uma tarefa, eventualmente, repetitiva e enfadonha, de forma mais
rápida
que o ser humano. Para evidenciar essa rapidez, usarei de exemplo um software que calcula a
folha de pagamento de uma grande empresa, com mais de dez mil funcionários. Imagine-se
realizando o mesmo cálculo, contabilizando impostos, direitos trabalhistas, 13º salário,
férias,
etc., e, posteriormente, anotando os dados em planilhas feitas em papel, para que cada um
dos
funcionários receba seu pagamento corretamente e em dia. Provavelmente, uma pessoa sozinha
não
conseguiria fazer isso num único mês.
De outra forma, um software de folha de pagamento, devidamente programado para realizar os
cálculos para essa empresa, faria isso em segundos, gerando as planilhas – folha de
pagamento -
automaticamente, de forma que cada funcionário poderia receber a sua impressa, ou consultar
no
site interno da empresa (Intranet). Detalhado o conceito vamos aos tipos de software.
CLASSIFICAÇÃO DOS SOFTARES
De forma geral o Software pode ser classificado em Básico e Aplicativo. Com base nessa
classificação, os softwares Básicos fariam o interfaceamento entre a máquina que se está
instalado e os softwares aplicativos. O SO (sistema Operacional) é um exemplo clássico de
software Básico. Em seu núcleo existem diversas rotinas para acesso ao hardware do
computador ou
máquina em utilização. Já um Software Aplicativo visa resolver ou realizar uma tarefa
específica
para o usuário da máquina. Um editor de texto é um software aplicativo que possibilita a
criação
de textos pelo usuário, possibilitando que faça isso de forma rápida, sem precisar de lápis,
caneta ou papel. Ainda, o usuário pode salvar o arquivo e consulta-lo ou imprimi-lo quando
quiser.
A diferença essencial entre um software Básico e um Aplicativo, é que o Aplicativo auxilia o
usuário a realizar uma ou mais tarefas do seu cotidiano, enquanto o software Básico
“administra”
o hardware possibilitando que o software Aplicativo seja utilizado. O que isso quer dizer?
Que
não é o Aplicativo, no caso o editor de texto, quem salva diretamente o arquivo no HD (Disco
Rígido) do computador, mas o SO. O editor texto, por sua vez, apresenta uma interface
gráfica,
onde o usuário pode nomear o arquivo e escolher o local onde será armazenado; entretanto,
para
salvar o arquivo, chama uma rotina do núcleo do sistema operacional.
Estendendo a discussão acima, é possível entender porque um aplicativo criado para Windows,
por
exemplo, não funciona no Linux. Os aplicativos são criados e compilados para serem usados
num SO
específico. Conforme explicado anteriormente, o código fonte do editor utilizado no Windows
foi
compilado para ser utilizado nesse sistema. Para que funcionasse no Linux, tal conjunto de
instruções teriam que sofrer ajustes e ser compilado para ser executado nesse outro sistema.
Para ratificar o explanado, observe que não é possível usar o pacote Microsoft Office no
Linux.
Essa suíte de programas de escritório foi criada para Windows, logo nem mesmo seria possível
sua
instalação nesse último.
DETALHANDO A CLASSIFICAÇÃO
É possível fazer uma classificação mais detalhada dos softwares, até mesmo pela diversidade
e
variedade existente. Não é uma classificação estritamente técnica, conforme é feito na área
da
Ciência da Computação, mas uma classificação mais acessível ao público em geral. Assim,
consta
no site UNIVERSIDADE DA TECNOLOGIA uma classificação conforme enumerada abaixo:
Software de Sistema ou software Básico;
Software aplicativo;
Software de Engenharia ou Científico;
Software Embutido;
Aplicações WEB;
Software de inteligência artificial.
Software de Sistema ou software Básico
Voltando a questão do software de sistema, podemos aumentar o leque dessa categoria, não
reduzindo-a apenas aos SOs. A exemplo da impressora, que apesar de ser um acessório que
realiza,
basicamente, impressão, trata-se de um hardware totalmente separado do computador,
comunicando-se com ele através de uma interface USB ou Serial. Essas impressoras também
possuem
um Software Básico, que visa prover essa comunicação e permitir que ocorram a impressões.
Basta
lembrar que ao comprar uma impressora nova, vem um DVD com o Software para ser instalado.
Observando o DVD, ele tem versões do software para os diferentes sistemas operacionais –
normalmente o Windows, Linux e Macintosh.
Outro software básico é um Driver de dispositivo. Em geral, eles fazem a interface entre o
dispositivo e o sistema operacional. Para se ter ideia da importância dos drivers de
dispositivos, quando se conecta um mouse, ou um roteador wifi na porta USB do computador, o
sistema operacional verifica se existe um driver para que esse dispositivo funcione. Caso
não
exista, normalmente, pode ser instalado do DVD que vem junto com o periférico, ou, baixado
da
internet. Apesar de ter citado o mouse, tal dispositivo, normalmente, é reconhecido
automaticamente pelo SO, já que existem drivers pré-instalados para diversos modelos de
mouse.
Da mesma forma ocorre com os teclados. Entretanto, a descrição desse detalhe ajuda a
entender
que, de forma geral, tudo que está conectado no computador, interna ou externamente,
necessita
de um driver para seu funcionamento, mesmo um simples mouse.
Software Aplicativo
Atualmente, com a explosão de aplicativos para Smartphones esse termo tornou-se bastante
conhecido. E, independentemente de ser um aplicativo para celular ou computador, tal
software,
visa atender uma necessidade especifica do usuário. Os Smartphones são capazes de executar
Aplicativos, não sendo mais utilizados apenas para fazer ligações; portanto, tomemos essa
modalidade de hardware para ser nossa máquina alvo.
Você pode estar se perguntando o porquê de um celular ser uma máquina alvo, e a explicação é
simples: os Smartphones seguem, certo modo, a mesma arquitetura de um computador pessoal.
Eles
possuem um processador, memória volátil e física, uma placa básica, similar a placa mãe dos
computadores e um SO pré-instalado.
Grande parte dos Smartphones possuem o Android como sistema operacional, mas não todos. E,
independente do sistema operacional suportado pelo celular, nota-se que eles trazem alguns
aplicativos pré-instalados, para possibilitar que o usuário utilize todas ou a maioria de
suas
funcionalidades. Fora isso, normalmente, o usuário acessa uma loja virtual de aplicativos,
que
podem ser pagos ou gratuitos, e o sistema os instala baixando diretamente dessa loja.
Assim, pode-se utilizar Antivírus, Firewall, WhatsApp e outros aplicativos de redes sociais,
players de música, editores de texto, leitores de arquivos no formato pdf, jogos e muitos
outros. Todos são softwares aplicativos, que na linguagem popular são chamados de App. De
forma
similar, os pacotes de escritório, navegadores, e aplicativos já citados para celular,
também
podem ser instalados no computador.
Software de Engenharia ou Científico
Tais softwares são voltados para resolver problemas de engenharia ou que envolvam problemas
científicos em geral. Podem fazer cálculos, auxiliar na construção de protótipos para as
engenharias, fazer previsões de tempo, previsão de desastres naturais, terremotos, tsunamis,
ou
simplesmente previsões de tempo, conforme são noticiados nos jornais diariamente; ainda,
podem
realizar mapeamento genético, ter utilidade na astronomia, na física e na matemática.
Software embutido
São uma categoria estreitamente ligada ao hardware na qual funcionam. Televisores, novamente
os
Smartphones, fornos micro-ondas, etc., possuem dispositivos eletrônicos com o software
embutido,
ou seja, funcionando diretamente sob o hardware em questão; esse tipo de software não pode
ser
instalado separadamente, já que o software foi criado para funcionar apenas no hardware
específico.
Muitas industrias necessitam desse tipo de software, pois suas máquinas realizam tarefas ou
controlam sistemas vitais para o funcionamento da empresa. Dessa forma, o hardware adquirido
para essas finalidades específicas já possui o software embutido. Também, equipamento
médicos,
que controlam os sinais vitais de um paciente internado numa UTI, já possui o software
embutido.
Isso é necessário, pois as empresas que desenvolvem tais equipamentos necessitam embutir o
software no hardware. A propósito, nenhuma empresa correria o risco de vender equipamento
médico
que pudesse falhar e causar a morte de um paciente. Ainda, alguns softwares desse tipo são
denominados de tempo real, pois não permitem “atrasos” nas respostas; eles são
extensivamente
testados, e ao funcionar diretamente sobre o hardware são extremamente rápidos.
Software de produtos e de prateleira
São softwares voltados para atender à necessidade de alguns profissionais, empresas e
usuários em
geral. São criados por empresas especializadas em software, podendo atender um ramo
específico.
São exemplos os softwares de folha de pagamentos, de contabilidade, pacotes para utilização
em
consultórios médicos, suítes de escritório, softwares de segurança, para controle de
estoque,
Jogos offline – que precisam ser instalados no computador - players de músicas, entre muitos
outros.
Dessa forma, são softwares criados para uso geral, podendo ser instalados em diferentes
sistemas
e máquinas. A empresa cria o software e o comercializa num preço padrão para os usuários que
desejam utilizá-los.
Aplicações WEB
São softwares que executam num servidor web servindo a diversas finalidades. Podem conter
sites
Web, aplicativos de chat, atendimento ao cliente, buscadores, realizar vendas online,
leilões,
etc. Alguns aplicativos Web são uniformes, como um software de prateleira. Ou seja, qualquer
pessoa pode adquiri-los e instalá-los num servidor web.
Dentre as Aplicações Web dessa categoria convém destacar os AVAs (Ambientes Virtuais de
Aprendizagem), como o Moodle; eles podem ser utilizados por instituições de ensino públicas
ou
privadas para oferecer cursos online. São customizáveis, podendo a instituição inserir sua
logomarca, mudar cores, etc. Grande parte dos cursos de graduação e pós-graduação oferecidos
na
modalidade a distância utilizam algum Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Nesses ambientes, cada aluno, após ser cadastrado (matriculado), pode acessar online as
aulas,
normalmente separadas por disciplinas; tais ambientes oferecem recursos de chat, troca de
mensagens, atendimento aos alunos por e-mail, chat ou no momento da aula online. Podem ser
inseridas instruções sobre as disciplinas, disponibilizados materiais para leitura, vídeos,
links externos para leituras, avaliações, realizadas videoconferências, além de outras
atividades educacionais.
Software de inteligência artificial
São softwares que visam solucionar problemas complexos, normalmente não resolvíveis
utilizando
as técnicas de programação convencionais. São construídos utilizando-se linguagens de
programação específicas, como Lisp, Prolog e Haskell. Entretanto, é preciso desmistificar a
ideia de que tais programas são melhores e mais poderosos, ou mesmo, que maquinas ou robôs
programados dessa forma seriam capazes de superar o ser humano. Como todo programa, o
software
de inteligência artificial realiza uma tarefa específica, e só é capaz de resolver os
problemas
para os quais foi programado. E, ainda, diferente dos filmes futurísticos, estão muito longe
de
aprender como os seres humanos ou “imitar” a complexidade de nossos cérebros.
UTILIZAÇÃO DO SOFTWARE NO AUXILIO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
As TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação), principalmente com o advento, a
disseminação
e acesso à internet por mais pessoas, possibilitaram usar softwares na educação.
Anteriormente
foi discutido como os ambientes virtuais de aprendizagem podem ser utilizados na educação,
ampliando o acesso das pessoas a informação e formação formal. Entretanto, essa não é a
única
forma de se utilizar o software na educação.
O uso do software, criado ou não especificamente com fins educativos, pode acelerar o
processo de
aprendizagem dos alunos. Não visa substituir o ensino formal instituído, mas atuar como um
complemento; são um “aparato” a mais, tanto para professores, quanto para alunos, na
realização
do ensino e aprendizagem.
Essa assertiva é tão forte, que MEC (Ministério da Cultura e Educação) criou o programa
ProInfo,
com intuito de introduzir as Tecnologias de Informação e Comunicação nas escolas públicas.
Muitas redes públicas de ensino criaram a disciplina Tecnologia Educacional, que visa a
utilização das TIC’s (Tecnologias de Informação e comunicação) no processo de ensino e
aprendizagem. Verbas e equipamentos foram disponibilizados através do ProInfo, para que essa
inserção se tornasse realidade. Ainda, o MEC disponibiliza diversos materiais de apoio para
auxiliar professores e alunos. Num deles, pude extrair alguns tipos de softwares que podem
ser
utilizados na educação. São eles: Tutoriais, Programação, utilização de editores de texto,
softwares multimidia, de simulações, modelagens e jogos.
Do ponto de vista da concepção teórica, a utilização das tecnologias e do Software para fins
educativos, se dá principalmente na interação entre o aluno e o software. Dessa forma o
educando
pode construir seu conhecimento de forma mais autônoma, sem muita interferência externa. De
certo modo, o construtivismo, possibilitado, também, pelo uso do software na educação, não é
visto como a melhor teoria pedagógica; entretanto, isso ocorre por desconhecimento de alguns
“teóricos”, que entendem tratar-se apenas de construir conhecimento de forma autônoma.
Entendemos que foco é na interação entre aluno-software, aluno-software-aluno, e entre
aluno-software-professor. Dessa forma, ocorre intensa interação através da utilização do
software; interação essa, entendida como um dos principais processos capazes de proporcionar
o
aprendizado. Além disso, essa área ainda está em desenvolvimento, existindo diversas
pesquisas
que buscam utilizar de forma mais eficaz as TICs e o Software no processo de ensino e
aprendizagem.
O SOFTWARE E O FUTURO
É certo que o modo de vida atual não se manteria se o software se extinguisse por completo;
ou
seja, não podemos mais sobreviver na sociedade moderna sem o software; do contrário o mundo
entraria em colapso. E cada vez mais seremos dependentes desses sistemas.
A rapidez com que as TICs avançam, proporcionando novas possibilidades e facilidades, não
permitirão que retrocedamos, sem nos extinguir. E nesse caminho, torna-se importante
utilizarmos
e desenvolver softwares com responsabilidade, para o bem da sociedade e de seu
desenvolvimento
econômico. A tecnologia existe, se modifica, se aprimora, e não devemos nos tornar escravos
dela, mas usá-la para nosso bem estar social.
CONCLUSÃO
A palavra software é um termo cunhado na língua inglesa para diferenciar o que é um programa
de
computador do hardware, máquina em que ele é executado. Trata-se de um conjunto de
instruções
que são executadas sequencialmente pela máquina, a fim de realizar uma tarefa ou resolver
algum
problema para o usuário.
O software é criado por uma equipe multidisciplinar, formada, entre outros, por
programadores, e,
após escrito deve ser compilado ou interpretado, de forma que a máquina possa executar as
instruções do programa. É classificado de forma geral em Software Básico e Aplicativo,
podendo,
entretanto, ser classificado de forma mais detalhada em Software de Sistema ou software
Básico,
Software aplicativo, Software de Engenharia ou Científico, Software Embutido, Software para
linha de produtos ou de prateleira, Aplicações WEB e Software de inteligência artificial.
A utilização do software na educação já é uma realidade, dada sua eficácia na melhoria do
processo de ensino e aprendizagem, podendo ser utilizado de forma complementar no ensino
formal.
Essa utilização, entretanto, ainda se dá de forma tímida, principalmente por estar numa fase
embrionária. Ela carece de treinamento para os profissionais, além da continuidade das
pesquisas
na área.
A realidade atual e futura tem o software como um elemento vital para o desenvolvimento
social e
econômico, devendo, portanto, ser criado e utilizado de forma responsável, visando o bem
geral
da sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMORIN, D. F. B. SOFTWARES DE SISTEMAS E DE APLICAÇÕES LIVRES: Benefícios, limitações no uso
dessas tecnologias nos negócios.
Revista Científica Semana Acadêmica, V. 01, n. 69, p. 01-19, 2015.